SINTRACONST/ES

Trabalhadores do Consórcio da Petrobras continuarão em greve

Data: 30/07/2008

Os companheiros que executam serviços na obra de construção da nova sede da Petrobras decidiram PERMANECER PARADOS.

Os operários continuarão em greve até que as empreiteiras Camargo Corrêa, Noberto Odebrecht, e Hochtief do Brasil que formam o Consórcio OCCH, responsável pela obra, apresentem uma proposta de pagamento das horas extras,  equiparação salarial e o cumprimento total da convenção coletiva de trabalho, já que na reunião de ontem com as empresas  não resultou em nada!

A categoria também questiona a má qualidade dos alojamentos, a falta de cesta básica destinada aos funcionários que moram na Grande Vitória e o reembolso do valor das passagens e a ajuda de custo para que os trabalhadores de outros Estados, que correpondem a  80% da mão-de-obra, possam visitar suas famílias.

Todos os operários que trabalham no canteiro de obras da Petrobras estão abrangidos pelo aditivo a convenção coletiva do Sintraconst e não podem receber salários e percentuais de hora extra abaixo do convencionado.

Os diretores do Sintraconst estão participando ativamente de todas as negociações e não vão baixar a retaguarda enquanto as empreiteiras juntamente com a administração da Petrobras não apresentarem uma proposta justa que contemple as reivindicações da companheirada.

Como forma de protestos, a categoria tem realizado passeatas pela Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, mais conhecida como Reta Penha, desde a manhã de segunda-feira (28/07).

O ponto de parada dos protestos de hoje (30/07) foi a atual sede da Petrobras localizada em frente da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A categoria fez pressão sob a Petrobras já que a estatal é a tomadora dos serviços do Consórcio.

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