Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil, Manutenção, Montagem, Estradas, Pontes, Pavimentação e Terraplanagem do Estado do Espírito Santo

Construção Civil tem saldo recorde de empregos no semestre.

Data: 08/08/2007

Setor gerou 97.571 postos nos seis primeiros meses do ano, impulsionado principalmente por edificações residenciais, industriais e comerciais de empregos formais já registrado pelo setor, com o aumento de 97.571 postos - uma expansão de 7,22% em relação ao estoque

A Construção Civil fechou o primeiro semestre com o maior saldode empregos de janeiro. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado no início do mês, o segmento com melhor desempenho foi o de Edificações (30.928 vagas), que abrange as atividades de construção, reforma ou restauração de edificações residenciais, industriais e comerciais. A pesquisa é realizada desde 1992.

O segundo subsetor que mais contribuiu para o recorde foi o de atividades relacionadas a obras marítimas e fluviais, como construção de instalações portuárias, barragens, represas e redes de água e esgoto, com 22.099 postos. Também tiveram destaque os segmentos de Obras Viárias, com acréscimo de 15.315 vagas, e Obras de Montagem (estruturas metálicas, andaimes e outras estruturas temporárias), com 10.529 postos.

Entre as regiões, merece destaque o desempenho do Sudeste, que concentrou 58% dos postos com carteira assinada criados no país (57.012). São Paulo foi o estado com maior saldo de vagas (31.917), seguido de Minas Gerais (15.336). Embora tenha gerado um saldo menor (8.583 postos), o Norte foi a região que mais cresceu em termos relativos: o estoque de empregos formais do setor aumentou 10,56% em relação ao verificado em janeiro deste ano. No Sudeste, a expansão foi de 7,90%.

O estado da federação que teve a maior variação no estoque de empregos foi Tocantins, com 45,61% de crescimento no saldo de empregos celetistas na Construção Civil (4.332). A maior retração do setor ocorreu no Piauí, que fechou o semestre com a perda de 1.365 vagas (-5,96%).

Casa própria - Na semana passada, o Conselho Curador do FGTS publicou a resolução que aprova a suplementação de R$ 600 milhões ao orçamento de 2007 para subsidiar a compra da casa própria por famílias com renda de até cinco salários mínimos. A medida aumenta de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,8 bilhão o valor previsto para este ano, alcançando o mesmo patamar de recursos do ano passado.

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