Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil, Manutenção, Montagem, Estradas, Pontes, Pavimentação e Terraplanagem do Estado do Espírito Santo
Sindicatos conseguem que Vale pague planos de saúde a trabalhadores de terceirizadas
Data: 21/10/2011
Os trabalhadores de empresas contratadas na área da Vale comemoram uma conquista nesta quarta-feira (19). Graças à união entre os sindicatos dos Metalúrgicos (Sindimetal), dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintraconst) e de Conservação e Limpeza (Sindilimpe), os trabalhadores de empresas terceirizadas que atuam na Vale conquistaram o direito ao plano de saúde gratuito para empregados e familiares. Depois de dois meses de negociação com a Vale, as representações sindicais conseguiram que a mineradora arcasse com os custos dos planos de saúde.
De acordo com o presidente do Sindimetal, Roberto Pereira de Souza, os planos de saúde devem abranger consultas, exames e internação dos trabalhadores do setor metal-mecânico, de asseio e construção civil. Os valores dos planos serão repassados pela Vale às contratadas para o pagamento deles. Roberto diz ainda que, para que a medida passe a ter valor, só basta contratar as operadoras dos planos de saúde.
Assim que o benefício entrar em vigor deve atender aproximadamente 32 mil pessoas, entre trabalhadores e dependentes. O benefício foi anunciado na manhã desta quarta-feira em uma assembléia e colocado em votação pelos representantes das três categorias e aprovado pelos trabalhadores presentes.
Depois da implantação na Vale, os sindicatos dos trabalhadores vão tentar a mesma medida também na Samarco, na ArcelorMittal Tubarão e Cariacica e na Fibria (ex-Aracruz).
A implantação de planos de saúde para trabalhadores de terceirizadas sem custos para os empregados, arcados pelas tomadoras de serviço, contribui para a diminuição da precarização nas relações de trabalho. No Estado, a terceirização de mão de obra ainda gera a precarização nas relações, já que as empresas dos setores de metalurgia e construção funcionam com cerca de 60% de mão de obra terceirizada e as entidades sindicais lutam contra a subcontratação.
Nestes setores, as empresas terceirizadas ainda promovem a subcontratação de mão de obra, o que é chamado popularmente de quarteirização. Os funcionários dessas empresas, além de terem salários inferiores, trabalham em péssimas condições e não têm os benefícios que contemplam os empregados diretos das empresas contratantes.
Fonte: Século Diário
De acordo com o presidente do Sindimetal, Roberto Pereira de Souza, os planos de saúde devem abranger consultas, exames e internação dos trabalhadores do setor metal-mecânico, de asseio e construção civil. Os valores dos planos serão repassados pela Vale às contratadas para o pagamento deles. Roberto diz ainda que, para que a medida passe a ter valor, só basta contratar as operadoras dos planos de saúde.
Assim que o benefício entrar em vigor deve atender aproximadamente 32 mil pessoas, entre trabalhadores e dependentes. O benefício foi anunciado na manhã desta quarta-feira em uma assembléia e colocado em votação pelos representantes das três categorias e aprovado pelos trabalhadores presentes.
Depois da implantação na Vale, os sindicatos dos trabalhadores vão tentar a mesma medida também na Samarco, na ArcelorMittal Tubarão e Cariacica e na Fibria (ex-Aracruz).
A implantação de planos de saúde para trabalhadores de terceirizadas sem custos para os empregados, arcados pelas tomadoras de serviço, contribui para a diminuição da precarização nas relações de trabalho. No Estado, a terceirização de mão de obra ainda gera a precarização nas relações, já que as empresas dos setores de metalurgia e construção funcionam com cerca de 60% de mão de obra terceirizada e as entidades sindicais lutam contra a subcontratação.
Nestes setores, as empresas terceirizadas ainda promovem a subcontratação de mão de obra, o que é chamado popularmente de quarteirização. Os funcionários dessas empresas, além de terem salários inferiores, trabalham em péssimas condições e não têm os benefícios que contemplam os empregados diretos das empresas contratantes.
Fonte: Século Diário
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